
Molhei os pés no mar de Ipanema
e por segundos me senti sorvete,
até voltar ao sol que incendeia,
a onda vai e eu sumo na areia.
Percorro os passos da praia do tempo
e, tão distante, tento recordar
a voz do mar, a luz do céu nas águas
do entardecer da Pedra do Arpoador.
Andava livre, descalço, sem medo,
e ao mesmo tempo via o Rio e o mal:
de um lado as ondas vêm e vão, e eu sonho,
do outro, aquela selva é tão real...
Todas as cores do mar são castelos
que a areia insiste em me lembrar,
enquanto as pedras, implacáveis, dizem
que só em sonhos posso ver o mar.
gostei muito desse...
ResponderExcluirda parte do sorvete principalmente.