segunda-feira, 4 de maio de 2009

A voz distante




- Rabi, onde assistes? Eu busco a morada
do pão e da paz, do silêncio e das flores.
Não tenho mais rumo, perdi a esperança,
e só resta a lembrança de uma voz distante.

Em meio ao silêncio, a angústia me oprime,
mas a voz distante me faz inda crer
que meu caminhar inda vai ter sentido:
caminho nas trevas, preciso de luz.

- Vem, filho, e crê: os meus olhos te vêem
e se compadecem da tua aflição.
Não temas as trevas, o dia raiou,
a tormenta passou, é manhã de esperança.

Largaste o leme do teu coração!
Ouvias tão longe a voz que te chama...
Colhi tuas lágrimas e o teu clamor:
descansa e confia no teu Salvador.

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