
Era um dia como qualquer outro,
Mais uma noite ao fim de mais um dia,
E eu, sempre o mesmo, apenas vivia
E preservava o meu lugar comum.
Até que entrei e percebi o templo
Que há muitos anos muito conhecia,
E a mim restou só poder ver à frente
Aquela cruz de madeira tão simples.
E simplesmente estancou o tempo,
Eu não vivia mais o mesmo dia,
Não entendia o que me perturbava,
E então fitava aquela cruz vazia.
E a doce história, há tanto tempo ouvida,
Ganhou sentido como em um segundo
Eu conseguisse ver, além de todos,
O que traz vida plena a este mundo.
Então eu soube que os meus pecados
Pra sempre foram cravados na cruz,
E sobre mim, chorando, tão calado,
A inigualável graça do perdão.
Meu coração deixou todo o passado,
E eu nunca vou poder descrever
A voz do Amigo, doce e tão santa,
Que me dizia que eu posso crer.
Jesus morreu na cruz naquele dia,
E dos pecados, que só eram meus,
Me libertou, e me deu nova vida,
E eu comecei a reparar em Deus.
Ele até hoje me ama e me guarda,
E sei que vai me amar até o fim.
Querido amigo, por favor, não tarda:
Ele te quer fazer feliz assim.
(do livro Além do Vento - Versos e Valsas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário