Vem, manhã, clarão do dia,
Colorindo vida, despejando amor.
Máscaras sem cor, sem mágoa,
Recortam as ruas, não sei onde vou.
Mártires, anões, palhaços,
de diversos traços e uma só folia,
vou andando nos seus passos,
tropeço nos passos dessa fantasia.
Cada mão, uma esperança,
E um coração que dança, escondido e só,
Vêm, invadem esse palco –
Amor é confete que ficou no chão.
Vão, chocalham os seus guizos,
Seus risos não mentem, é uma só dor;
Máscaras despedaçadas,
Corações rasgados vão sangrando vida.
Vem, amor, inda que tarde,
Pra fingir que arde e queima essa fogueira;
Somos o resto do sonho,
O resto da mentira desta quarta-feira.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
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Olá. Muito bom. Gostei muito do jogo de palavras, deixa o texto agradável. Parabéns.
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