sábado, 15 de maio de 2010

Segundo eterno




Quem pode acrescentar um segundo à sua vida?
O que é a minha vida diante de Deus? Como um sopro ela vem, como um sopro ela vai... Minha vida é como a erva, que nasce, floresce e cai. Minha vida é como o vento, o mundo não me dá paz. Mas sei da promessa eterna da fé em um Salvador: quem crê em Jesus tem vida, e é salvo pelo amor.
A eternidade está dentro do meu coração. Não que eu a possa conter, ou reter; mas ela é antes de mim e é depois de mim. Eu devo desistir de ser começo ou fim de qualquer coisa... E ser apenas, singela e humildemente, o meio. Um meio pelo qual o Eterno pode realizar Seus feitos, e totalmente entregue às Suas mãos.
Altura e profundidade, sombra ou luz não são parâmetros de medida da eternidade. Possui parâmetros de comparação aquilo que se pode comparar a alguma outra coisa. Não, este não é o caso de Deus. Nada se compara ao Eterno.
O Senhor soberano estará lá, presente e terno, no último, eterno segundo do meu tempo, pronto para inaugurar o tempo sem limite da verdadeira vida nEle. Do que mais, então, preciso eu agora, se o que espero lá fora já me é certeza plena? Por quantas coisas corro sem qualquer sentido, se já conheço a paz do momento do adeus? É Deus quem me conduz, me espera e me recebe, para só nEle ter a vida, eterna vida, para nEle viver, segura e serena, e enfim conhecer a glória do meu Deus.

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